segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

O vento e as opções...

Esta noite, esteve vento. Ás 4 da manhã acordei, e fui tapá-los e ver se estavam bem, se não estavam assustados. Dormiam ambos, serenos nas suas caminhas quentes e confortáveis. Voltei a deitar-me e agradeci por lhes poder proporcionar isso, algo tão básico, mas que nem todas as mães conseguem dar aos filhos.

O pai saiu de madrugada, ouvi fechar a porta, estava ainda muito vento. Felizmente não chovia. Agradeci novamente por eles não terem de sair da cama ainda tão cedo.

Levantei-me às 6h30, era impressionante. O barulho que o vento fazia. Preparei tudo com calma, vesti-me e ás 7h15, ainda de noite não fui capaz de os acordar, Pensei que ia chegar tarde e que consequências isso traria e não quis saber. Acordei o Rafael perto das 8 e foi mais fácil, acordá-lo e vesti-lo. Depois juntos acordamos a bebé, tirei fralda, vesti e dei leitinho. Saímos de casa eram 8h45, uma hora depois do que é normal, mas já estava sol. Apesar de o vento não ter acalmado. 

Não me importei com as toalhas que voaram do estendal (pode ser que ainda apareçam) nem com o adiantado da hora. Apanhei o comboio das 9h18 e cheguei ao trabalho ás 9h45. 45 minutos depois da hora, o tempo suficiente para os meus filhos saírem de casa de dia. Mais serenos, mais felizes. Compenso com a hora de almoço a trabalhar, saio mais tarde 10 minutos todos os dias. Mas não me importo. Descontem-me do ordenado. Pelos meus filhos continuarei a fazê-lo se for preciso.



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