quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Novidades e mudanças

As férias já foram... souberam a férias, sem nada de extraordinário, com muitos mergulhos no mar, muitos mimos e ralhetes. Muitos nervos e muita paz. Foram umas férias contraditórias... Agridoces.


Voltámos à semi-rotina na segunda, eles ainda na avó, nós a trabalhar.
É tempo de mudança, o meu pequeno homem vai deixar o colégio e irá para o pré-escolar no ensino público, ficou na escola que escolhemos.
Inicialmente queríamos que ele fosse depois das aulas para casa da avó numa carrinha, depois as coisas mudaram e agora não sabemos o que fazer... Não é fácil aqui na zona arranjar carrinhas que façam esse transporte, o preço do CAF quase não compensa pagar a carrinha, mas ele quer muito ir para casa da avó depois da escola... e eu estou já de coração apertado.


Entretanto caiu-lhe o primeiro dente e tem o segundo a abanar. Está a ficar um crescido!


Ela, a minha princesa, a menina que tinha de vir contra todas as probabilidades. Linda e doce. Por vezes uma peste, mas sempre menina.
Esperta e manipuladora. Um exemplar do sexo feminino, mesmo. Muito feminina e ao mesmo tempo prática. Está desfraldada, largou o biberon, e resta-lhe o vicio da xuxa, para ainda haver vestígios de bebé lá em casa.


Sou muito afortunada, e por vezes não sou grata o suficiente!


domingo, 7 de agosto de 2016

Às vezes sou a mãe bruxa

Sou demasiadas vezes a mãe bruxa. Sou dura, exigente, grito muito. Talvez por sentir as consequências dos actos deles antes de eles sequer fazerem algo. É estranho... Mas é como sinto e não sei explicar isto melhor. Hoje ameaçei, gritei, fiquei fora de mim... Muitas vezes. Demasiadas.
Por norma arrependo-me logo, mas é algo que não consigo evitar.
Há pouco a Sofia chamou-me pela milionésima vez, não conseguia dormir e tinha a cama molhada. Eu estou cansada, muito cansada. Esta semana já troquei a cama dela três vezes... E passei-me meti-a no chão tirei os lençois da cama com violência. Coloquei outros e magoei-me nuna mão. Voltei a deita-la e não parei mais de chorar... Fui de novo ao quarto dela e pedi desculpa a chorar... Ela abraçou-me com os braçinhos pequenos, disse "pontos. Un choa" " é o doidoi no dedo. Um beisinho, ponto já passou" e eu ali a chorar e a pedir perdão. Não sei como me tornei tão má... Tão amarga. Não sei como perdi a paciência para eles... Mas sei que não quero ser assim... Conto com o amor deles para me tornar uma pessoa melhor