sábado, 31 de janeiro de 2015

Aos 13 meses a Sofia já...

* Pede água, " abuaaaaaaa", cheia de convicção.
* Sabe como faz o pato... "púa, puá, puá"
* E a galinha "cócócó"
* Dá beijinhos babados e deliciosos
* Dá xi-coração
* Come da nossa comida
* Dá passinhos inseguros... (já contei 7 seguidos)
* Pede a chucha "brrrrrrrrrr"
*Abraça todos os bonecos que consegue
* Conhece o Panda
* Adora dançar e bater palmas
* faz a pitinha e o indio
Está linda! 

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Sensação de fracasso....

Esta sensação de fracasso não me abandona. Nunca termino nada do que começo, ou porque não quero, ou porque não consigo, e depois fico com esta sensação estranha de incumprimento, de incerteza.

Não estudei quando devia, quando pude voltei à escola. Adorei, fui muito feliz durante o ano em que estudei na faculdade, Senti-me em casa, senti-me motivada, senti-me esperançosa...
Tive de abandonar, por razões vária, entre elas a gravidez da Sofia. penso que não será possível voltar.

Não há dieta que comece e acabe. Começo e descambo, não há hipótese. Não sou regrada, não sou motivada, não sinto o apelo para continuar.

Frequentei o ginásio e tive de deixar. Custa muito. É uma das coisas que mais me custa. Não poder voltar a treinar como antes. Mas não dá.,,

E assim continua... não sei porque mas isto é recorrente na minha vida. Começar e não acabar!

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Sem escola, sem vida, sem chão...

Faz amanhã uma semana que o Rafael não vai à escola. Está doente o meu filho. A tosse parece que não quer ir embora, os vómitos não cessam, não come, tem febre. Está tão magrinho. Os braços e as pernas parecem linhas. 
Decidimos não sair de casa ontem, deixá-lo descansar. Estava um sol tão bom e nós fechados. A Sofia encheu-se de febre. Tanta febre, a minha pequenina termia de frio. E ardia com 40 de febre. 
Mediquei, acarinhei, alimentei... o meu coração de mãe sofreu. A nossa vida fica em stand by. 

Tudo gira em torno deles, se estão melhores, se comeram, se dormem sossegados. Se a febre baixa se sobe. Não saímos, não aproveitamos o sol, não pensamos em nós. Rezo para que a tosse, a febre,as dores passem para mim. Que eles não merecem e eu suporto melhor.

E à noite caímos na cama como se tivéssemos estado a cavar terra todo o dia. Cansados!

E mesmo sem chão, que não há nada pior que ver os nossos filhos doentes, levantamos-nos e recomeçamos.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

O vento e as opções...

Esta noite, esteve vento. Ás 4 da manhã acordei, e fui tapá-los e ver se estavam bem, se não estavam assustados. Dormiam ambos, serenos nas suas caminhas quentes e confortáveis. Voltei a deitar-me e agradeci por lhes poder proporcionar isso, algo tão básico, mas que nem todas as mães conseguem dar aos filhos.

O pai saiu de madrugada, ouvi fechar a porta, estava ainda muito vento. Felizmente não chovia. Agradeci novamente por eles não terem de sair da cama ainda tão cedo.

Levantei-me às 6h30, era impressionante. O barulho que o vento fazia. Preparei tudo com calma, vesti-me e ás 7h15, ainda de noite não fui capaz de os acordar, Pensei que ia chegar tarde e que consequências isso traria e não quis saber. Acordei o Rafael perto das 8 e foi mais fácil, acordá-lo e vesti-lo. Depois juntos acordamos a bebé, tirei fralda, vesti e dei leitinho. Saímos de casa eram 8h45, uma hora depois do que é normal, mas já estava sol. Apesar de o vento não ter acalmado. 

Não me importei com as toalhas que voaram do estendal (pode ser que ainda apareçam) nem com o adiantado da hora. Apanhei o comboio das 9h18 e cheguei ao trabalho ás 9h45. 45 minutos depois da hora, o tempo suficiente para os meus filhos saírem de casa de dia. Mais serenos, mais felizes. Compenso com a hora de almoço a trabalhar, saio mais tarde 10 minutos todos os dias. Mas não me importo. Descontem-me do ordenado. Pelos meus filhos continuarei a fazê-lo se for preciso.



quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Mais uma semana daquelas...

Hoje já é quinta-feira. Ou devo dizer, hoje ainda é quinta-feira.
Esta semana o pai está de noite. Levou-os ele na segunda-feira, e eu pude vir calmamente e cedo para o escritório. E os avós foram buscar o Rafael à escola, e eu fui directa para casa, quando cheguei, eles estavam de banho tomado, dei jantares e passado pouco tempo estavam na cama, e eu fiquei espantada pela rapidez com que o tempo passou, mal os vi :(

Na terça levei-os eu de manhã, assim como o resto da semana e a avó insistiu para que a Sofia ficasse a dormir. Concordei, embora me custe ficar sem ela à noite. Mas posso dar mais atenção ao Rafael e pelo menos descanso toda a noite. Ele estava feliz, e não parava de me dar beijos em todo o lado :)

Na quarta, levei-o só a ele e consegui despachar-me, tenho tido dias de trabalho horríveis, intensos, trabalhosos e pouco produtivos, sinto-me tão cansada, que quando me ligaram de um novo ginásio para ir saber condições fui sem hesitar. Adorei, parece que será uma espécie de Holmes Place... e fiquei com vontade de começar do inicio com eles, em Fevereiro. Integrar-me, fazer parte, voltar a sentir-me esgotada pelo exercício e ressuscitar cada músculo do meu corpo obeso. Era mesmo o que eu precisava... dois senãos: o tempo e o dinheiro! Os meus pais (mil vezes obrigada aos dois) voltaram a ir buscar o Rafael e deram banho à Sofia, mas mais uma vez senti que os deitei depressa demais. Ainda fiquei a trabalhar, a Sofia dormiu mal eu dormi pouco e doí-me  a cabeça. Esta noite, apesar de sentir um aperto no coração, ela vai voltar a ficar nos avós. E amanhã já é sexta... e as semanas passam a correr e eu preciso de escapes, porque sinto-me enlouquecer.

domingo, 11 de janeiro de 2015

É possível...

Que seja uma depressão. E tenho medo, juro que tenho medo.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Começar cansada...

À semelhança de anos anteriores, não fiz resoluções de ano novo. Não fiz balanço de ano velho. Basicamente sei o que está mal, e sei o que fazer para mudar. Para muitas dessas mudanças falta-me a coragem. Para outras estou cansada.

Nunca me imaginei a ter uma vida assim. Uma casa pequena e fria. Dois filhos pequenos. Refeições para planear e fazer. Roupa para lavar, estender e engomar. Portas de armários meses a fio por colocar. Tapetes enrolados à espera de ser limpos. Estendais partidos. Pouco espaço para estender roupa. Acordar cansada a meio da noite com um bebe a chorar. Ou com um grito de "MÃEEE" ou uma tosse seguida de vomito. Um emprego sem oportunidade de evolução e com um ordenado miserável. Mas é mesmo isto que tenho! E sinto-me cansada.  Tão cansada que me apetece chorar.

Amo os meus filhos, demais... para lá do que é imaginável... mas o cansaço que me atormenta tolda-me os sentidos e os sentimentos. Não consigo chegar a todo o lado, e isso faz-me sentir deprimida e incompetente. E ás vezes desanimo... ou então estou só cansada.