sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Este blog...

Este blog foi criado numa altura "diferente" da minha vida!
Este blog servia-me de desabafo, de "muro de lamentações", de festejo de coisas boas!
Este blog teria continuado mesmo sem "seguidores"
Este blog ficou muito melhor depois de vocês cá terem chegado
Este blog era para o meu filho, para mais tarde recordar
Este blog nasceu por ele...

Mas, não sei que rumo lhe dar. Sinto que posso fazer o registo das "coisinhas" do meu filho noutro sítio...
Ele está a crescer e agora já não me apetece mostrar o rosto, nem abrir-me demasiado aqui.
Sinto o blog estagnado e meio adormecido. Portanto ou acaba ou anima.
Vou pensar sobre isso...
Não sei quanto tempo vou demorar. Aproveito no entanto para vos agradecer por terem estado sempre aí e por cada palavra que nos deixaram...


quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Rafael...

... arrastando fraldinha e de chucha na boca:

- Amos! Pá pama, qué tinho e ó-ó.*

É impossível amá-lo mais aos 19 meses.

*vamos para a cama, quero leitinho e ó-ó:))

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Falta de vontade!!!

Eu gosto muito do que faço. E gosto de trabalhar aqui. Mas se ontem tinha sono, hoje nem sei o que tenho!

É uma falta de vontade, de estar aqui. Mas também não me apetece estar noutro lado... Só estou bem aonde não estou, só quero ir aonde não vou e eu só estou bem, a dormir na minha caminha.... credo. Parece bruxedo...

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Mais uma semana...

Tenho sono. Queria dormir o dia todo. Sinto um cansaço estranho. Doi-me a garganta. São 7 da manhã e ainda é de noite. E eu quero dormir. Bahhh. Mas tenho trabalho e sou grata por isso. Boa semana

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

(mais uma) Carta ao Pedro...

Caro Pedro, que também te podias chamar Aníbal, António ou José...
Não sei se sabes mas o povo (nem todos, mas a maioria), confiou-te este país. Não te confiou apenas o país, confiou-te vidas. As próprias e as dos filhos. E sabes todos nós queremos o melhor para os nossos filhos. E tu Pedro, que também te podias chamar José, não tens sido bom timoneiro, nem bom guardião dos nossos interesses. Por isso, o mesmo povo que te elegeu, saiu à rua e protestou.

Protestou por um presente mais justo, e por um futuro melhor. Não o fizeram de forma violenta, fizeram-no de forma a chamar a atenção apenas, mas tu... do alto da tua soberba, nem uma palavra lhes dispensas-te. Tiveste medo? Receas-te que nesse dia fosse o povo a ordenar mais? Não só naquela vila morena, mas em todo o Portugal, se ouviram vozes de basta, destes herois do mar e ainda nobre povo. E tu José, perdão Pedro (no fundo é o mesmo, não te ofendas), ouviste este povo? Tu sabes que não somos dados a revoltas, mas estamos cansados e até os cravos estão caros demais. Cansados de uma vida de trabalho que não nos levou a lado nenhum, cansados de termos de estar constantemente a escolher, porque tu, e o Gaspar e o resto da malta, acham que só conseguem agradar aos Seres Supremos e Superiores se nos levarem para a miséria. Cortas-te salários e subsídios, tiras-te abonos e apoios, aumentas-te impostos, aqueles que sabes que não podemos fugir. As empresas responderam, com despedimentos colectivos e cortes salariais, o povo respondeu com fraco consumo e nenhum poder de compra. E tu? Também faltou alguma coisa na tua mesa? Também tiveste de fazer escolhas para as tuas filhas? Também deixas-te de ir almoçar fora, ou dar um passeio pela costa alentejana porque a gasolina está cara? Conta-nos Pedro. Diz-nos também onde tives-te de cortar, tu e os teus amigos do governo, talvez assim te consigamos entender.
Nós, o Povo a quem tudo tiras-te inclusivé a esperança num futuro risonho. E por favor, pede desculpa e redime-te de nos teres mandado emigrar. Se nós formos, tu vives de quê? Este país precisa de nós, para produzir, para crescer... Se nos mandas embora, vamos fazer crescer outros paises, outros governos.
Não faças orelhas moucas, ao povo que tem tanto para te dizer. E não esqueças que somos uma nação valente, e cansados podemos querer levantar o explendor de Portugal. Temos memórias, de uma pátria unida, e vencedora. E sabemos dar valor a este sol, a este mar. Somos lutadores, e estamos cansados.
Eu se fosse a ti Pedro ou Aníbal, ou José, tinha medo e sobretudo respeito por um povo que está cansado, saturado, e que não tem o que dar de comer aos filhos, nem tem esperança para lhes transmitir. Por isso querido Pedro, premite-me que te trate assim, (e a seguir até te posso ir fazer um like no facebook), vê para além da Troika, o senhor a quem serves, e olha para o povo que te elegeu, e que luta para que cumpras metas e orçamentos, respeita-nos, ergue a espada por nós. Luta tu também connosco, e não contra nós, ou se perferires, emigra tu. E que sejas feliz.

Bom fim-de-semana...

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

um ano depois

Há um ano atrás deixei de ser apenas mãe. Recomeçei a minha vida profissional. Apesar de querer muito trabalhar e de ter a sorte de deixar o meu filho com a minha mãe, chorei muito. Custou-me a separação ao fim de 7 meses. Custou-me tanto. Mas ainda bem que o fiz... Um ano depois, estou feliz. Realizada profissionalmente e prestes a abraçar novos projectos. E o meu filho está muito bem entregue e mais feliz não podia estar. Adora os avós e eles amam-no acima de tudo. Está desenvolvido, despachado e falador. E eu estou tranquila. Um grande beijo e muito obrigada às pessoas que tornam isto possível, os meus pais, o meu marido e a minha"patrozinha"...

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

O pai!

Ultimamente o meu filho faz uma escandaleira para dormir. Ele canta, conta, ri, salta e dormir nada. Comigo! Que com o pai são 10 minutos e já está. Humpf!!!

terça-feira, 18 de setembro de 2012

2 anos depois!

Já passaram dois anos. E a decisão foi difícil, mas ainda bem que a tomei. Faz hoje dois anos que regressei a minha casa. Decidi voltar ainda que todos me voltassem as costas. Sentia-me preparada para tudo, pelo meu filho, pelo amor. 2 anos depois tenho a certeza que fiz o que estava certo.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Hello Monday!!

Não é uma segunda qualquer. É dia de regressos e recomeços. Uns começam outros regressam à escola. Aos meus pequeninos, desejo um excelente ano, cheio de sucessos!!

Ontem foi tarde de praia, soube tão bem! Brincar com os meus amores na areia, dar um mergulho no mar surpreendentemente agradavel para Setembro. Ver o pôr do sol. E regressar cansados mas tão felizes. Adorei mesmo...

E hoje lembrei-me que faz 2 anos. 2 anos depois de ter tomado uma das decisões mais dificeis da minha vida tenho a certeza que tomei a decisão certa. Ainda bem que o fiz, pelo meu filho. Por mim. Depois deste fim-de-semana ainda tenho mais a certeza. Foi dificil, tão dificil... mas foi em boa hora :))

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Weekend Wish


Passeio em Familia


quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Rafael, o Anti-Social (ou mimalho??)...

Depois de sair do trabalho fui ter com os meus pais e com o meu filho e fomos os 4 ao parque.
Andamos de baloiço e de escorrega, de cavalinho. Fizemos corridas e fomos finalmente jogar à bola (que o miudo é doido por bolas, e chuta como um pequeno Messi. segundo a prima).

Entre gritarias de golo, palmas e corridas para o colo da mãe (baba, muita baba), apareceu um menino, que ao ver a bola correu para a apanhar... A avó, muito social, perguntou logo à mãe do menino a idade e o nome e mais não sei o quê, a minha mãe é assim. O Diogo tinha 17 meses, menos um que o Rafael, não falava nada, ao contrário do Rafael que fala pelos cotovelos, mas gosta de brincar com outros meninos, o Rafael nem por isso.
Portanto, Diogo pega na bola e Rafael chora agarrado às minhas pernas, falo com ele, digo que vamos brincar todos juntos e ele chora mais, e pede colo. Ora eu que gosto pouco de mariquices, insiti... e o Diogo ao vê-lo chorar foi dar-lhe a bola. Não quis a bola. Ainda chorou mais. Comecei a brincar com os dois, de cócoras, mas sem lhe pegar ao colo, e ele sempre de beiço e de ar amuado. Joguei à bola com o Diogo, sempre com ele pela mão. Foi pedir colo ao avô. Chorou mais... entretanto viemos embora. E assim que nos afastamos desata a dizer: "Diogo, ah boua, cogega." (Diz Diogo na perfeição, à bola, escorrega)... Falámos com ele, sobre o Diogo, explicamos que só queria brincar, e ele sempre a repetir o mesmo.

Eu sei que ainda é cedo para ele brincar com outras crianças. Mas custa-me que o meu filho, sempre tão falador e sorridente, sempre a correr atrás dos mais velhos, reaja assim com meninos da idade dele. Na maioria das vezes ele não sorri na rua, nem fala com ninguém (outras surpreende-nos a dizer olá a toda a gente) mas quando estamos em grupo ele até "brinca", é certo que costumam ser mais velhos do que ele. Ontem chorava de forma quase ofendida, como se aquele menino lhe estivesse a roubar alguma coisa... :((

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

De boca ao chão...

Ontem estavamos só os dois em casa. Íamos começar a jantar. Fui à sala desligar a televisão. Ouço um " pummm" e ele desata num pranto. Chego à cozinha e ele está estendido no chão. Levanto-o. Há sangue na boca dele. Tanto que não sei de onde vem... Acalmo-o o melhor que consigo, lavando-lhe a boca e falando baixinho. Afinal só ficou com o lábio de cima inchado e o de baixo ferido. Acho que da chucha. Eu é que não ganhei para o susto.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

A conjuntura socio-económica e as pessoas!

A crise está na ordem do dia. Toda a gente, sem excepção comenta que a crise isto ou que a crise aquilo. Também eu me sinto enredada nesta espiral de acontecimentos, somos 3 lá em casa, dois trabalham e parece que o dinheiro nunca chega ao fim do mês por mais ginástica que se faça. Mesmo sendo optimista e tentando ver o lado positivo das coisas a maior parte das vezes também desanimo.

Vejo todos os dias empresas a fechar, ou pessoas a lutar para se manterem à tona. Trabalho em contabilidade e todos os dias sem excepção há alguém que nos vem perguntar o que fazer para fechar a empresa, para vender uma quota, para fazer uma acordo de dívida. Custa muito manter a esperança no meio desta conjuntura. Parece não haver saídas. Um dia uma amiga queixa-se porque detesta o seu emprego e o patrão é injusto e tenta procurar outra coisa mas não há. No dia seguinte um amigo telefona a dizer que vai fechar a sua empresa porque não aguenta tantas dívidas, porque o mercado está parado e se eu souber de algum emprego - seja ele qual for - que lhe diga. Depois há as conversas ao fim-de-semana daqueles que felizmente ainda mantém o emprego, que o ptrão reduziu horários, que ainda não receberam subsidios, etc, etc...

Eu estou feliz no meu emprego, o meu ordenado tem sido pago a tempo e horas. Mas dependo de outras empresas para manter o meu emprego. E não sou péssimista, mas começo a ficar preocupada. tenho um filho para criar, contas para pagar e objectivos que gostava de cumprir. Tenho sonhos por realizar. Uma relação que quero manter. Raramente o amor se dá bem com a falta de dinheiro. "Um amor e uma cabana" é coisa de filmes. Na realidade as separações aumentam porque a falta de dinheiro se acentua e os divórcios diminuem... porque não há dinheiro.

Temos medo e vivemos no medo. Medo de arriscar, de investir, de ir mais além. Falta-nos a esperança de que as coisas melhorem. Tememos o nosso futuro e o dos nossos filhos. Arrependemo-nos de gastar mais de 0.60 cêntimos por dia. E se não gastamos a economia não evolui. Não temos férias descansadas, o dinheiro não deixa. Desistimos de projectos, encaixotamos sonhos, e lamentamo-nos. Que mais podemos fazer?
Sofremos e vemos sofrer à nossa volta. Há privação do essencial, há falta do que faz falta e como reagir?Até quando continuaremos sem esperança? E a viver no medo? A crise, está instalada. A nivel económico, a nível social e até a nível moral. E a maioria de nós não vê saídas.

domingo, 9 de setembro de 2012

Alguém me explica?

Porque é que o meu filho não come fruta com o garfo, mas se for com a mão já come?

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Weekend Wish

O que eu queria??

Agarrar neles e ir para qualquer sitio silencioso, com praia e piscina passar o fim-de-semana!

O que vou fazer??

Não sei, mas não vai mesmo ser nada disso!!!




quarta-feira, 5 de setembro de 2012

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Ser Mãe

Ser Mãe é conseguir adormecer com ele literalmente deitado em cima de mim. Acordar várias vezes a meio da noite e reagir como se fosse dia, mudar fraldas, dar água, dar colo, procurar chuchas e fraldinhas.

Ser Mãe é ter no peito todo o amor do mundo, e ainda sentir culpa por não ter mais, é sofrer quando eles sofrem, é sentir que só a mãe consegue calar um choro, parar uma birra, dar comida a cantar, é acreditar que só connosco eles ficam bem, mas ter o discernimento de deixar que também os outros participem, ajudem e tomem conta.

Ser Mãe é achar que nunca brincamos o suficiente, que nunca estamos com eles o tempo suficiente, que não beijamos que chegue, é sentir a culpa por tudo e por nada.

Ser Mãe, é querer educá-los mas não querer contrariá-los, é ter de ralhar de vez em quando por mais que custe, é dar uma palmada que nos doi mais a nós que a eles.

Ser Mãe, é conseguir ver o Ruca todos os dias é quase "odiar" aqueles pais tão perfeitos, aquela familia tão compreensiva, mas também é rir com os episódios do PINGU, e vibrar quase mais do que eles. É saber de cor as musicas mais idiotas, do panda e da Xana Toc Toc, é ver os Hoobs com o interesse de quem vê o melhor filme do ano.

Ser Mãe, é repetir 9652145 vezes por dia, "Não mexe", "Cuidado", "Anda cá", "Dá a mão", "temos de papar", "Não chora", "o que foi?", "pronto" e 18 meses depois ter um filho que já antecipa estas palavras e as diz ele a olhar para nós. É ter alguém que nos faz rir, mas que com a mesma facilidade, nos consegue fazer chorar...

Ser Mãe, é um desafio acima de qualquer desafio profissional, é uma aventura mior que a adolescência, é a fase em que mais crescemos como seres humanos.

Ser Mãe, é aprender todos os dias uma lição importante. Ser Mãe é Maravilhoso!

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Nuvem de fumo

Há uma espessa nuvem de fumo no ar. Cheira a fumo e há cinzas por todo o lado. Estou a 12 km de Lisboa para sul, e os incêndios parece que são lá para Torres Vedras. Nem íntimo a dimensão. Temos de fechar as janelas ou ficamos com os olhos a chorar. E este cheiro lembra destruição, tristeza, maldade... Que será do ar que respiramos se isto continuar... Odeio incêndios

Regresso...

O regresso ao trabalho não foi pacífico. Rafael constipado e com diarreia desde sábado. Greve no metro de supreficie. E uma grande dose de perguiça.

Vai-se fazendo que é isto que me faz voltar a ter férias. E euros para ir pagando as continhas...

sábado, 1 de setembro de 2012

podia ser msis facil

Mas eu não tenho um marido desses!

Setembro...

Sempre gostei deste mês. Gosto dele para férias, apesar de só poder te-las em Agosto. Setembro é uma espécie de passagem de ano antecipada. Fazem-se planos, definem-se coisas. Tenta fazer-se melhor. Pelo menos para mim é assim, e eu gosto. Até porque há 19 anos atrás este foi o nosso primeiro mês de namoro. E lembro-me tão bem dos beijos apaixonados que trocamos. Sem pressa de ir mais longe, como se soubessemos que tinhamos todo o tempo do mundo. Setembro é sem dúvida O mês. Bem vindo, que tragas contigo uma doce despedida do verão e um regresso à calma da rotina.