quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Do amor que não se explica...

Ontem íamos de manhã os 3 no carro. Tu, o pai e eu. O Pai ía levar-me a um cliente, passámos por uma estrada que utilizamos pouco e deu-se o seguinte diálogo:

Tu: Mãe, qué eti caminho?
Eu: (surpreendida a olhar para o pai) este caminho, filho?
Pai: É um caminho novo filhote.
Tu: É o caminho da selva...
Eu: (sem palavras...)

Nunca pensei que com menos de 2 anos já soubesses o que era um "caminho" e que fizesses este tipo de associações... que soubesses empregar termos correctos nas frases que utilizas. Surpreendes-me todos os dias, é fantástico ver-te crescer, nunca me senti tão apaixonada.

Temo o dia em que terás de ir, e quando me dizem que também lhe pretences, não consigo aceitar. És meu tão meu que te confundo com a minha pele, que sinto as tuas dores, que vejo com os teus olhos. És tão meu que não há minuto no dia em que não tenha a tua carinha presente no meu pensamento, consigo ouvir a tua voz mesmo longe de ti... és tão meu que a culpa assola-me o espirito de cada vez que tenho de te deixar. Não sei se te prejudicam estas minhas reacções, mas és meu... e não te vou partilhar nunca, com quem não te ama...

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