terça-feira, 14 de abril de 2015

Gostava tanto....

... de proporcionar aos meus pais dois ou três dias só deles. Num passeio que sei que ia fazer a minha mãe tão feliz.

Coimbra, a sua terra Natal. Há quatro anos que diz que vai com o meu pai nas minhas férias, mas nunca vai... e eu sei que é porque gostava que fossemos os seis.
Sei que tem vontade de mostrar aos netos o sítio onde nasceu e viveu, ainda que eles não entendam, ela ia gostar de os ver andar ali, naquele sítio que a fez tão feliz. 


 Também sei que a "cereja no topo do bolo", seria partilhar comigo estes momentos. Sei que a faria feliz que o Nuno e eu estivéssemos com eles. A ideia era simples, íamos todos juntos e dormíamos uma ou duas noites numa pensão. Ela visitaria os pais no cemitério, íamos ver a casa onde morou a minha avô paterna, passeávamos na baixa, apreciaríamos o rio...

Sei que a felicidade dela ficaria completa se visse algumas pessoas que não vê há anos, e se visitássemos em Arazede a amiga de décadas, que não vê há décadas mas com quem fala ao telefone todos os domingos, e mostrava-lhe os netos. 
E se pudesse vê-los correr nos sítios onde viu os filhos correr, e entrar e sair de casinhas minúsculas...

E na ida ou na volta passaríamos naquele que é o destino de excelência, e eu aproveitaria para cumprir a minha promessa de lá levar a minha filha bebé... 
Ela ficaria tão feliz, e eu por lhe poder dar isso. Ás vezes receio adiar demais, nem sempre é possível fazer o que queremos, mas eu gostava mesmo de lhe dar isto muito em breve... Seria a melhor prenda do dia da mãe para ela e para mim. 

Sem comentários: