Fiz imensos planos para estes dias de desemprego.
Plano 1:
O mais velho ia para a escola, a mais nova para a avó. E então é que ia ser, eu ia dar uma grande volta à casa, limpar vidros e estores, fazer mudanças e lavar cortinados e a cozinha? essa é que ia levar a volta maior.
Pois é, passaram duas semanas. E eu não faço mais do que dormir, tossir, espirrar e assoar-me. Apanhei uma bela gripe, e os miúdos idem. Não durmo de noite, de dia ando sonolenta, a casa ficou para segundo plano e nem me apetece tocar-lhe.
Plano 2:
Uma caminhada todos os dias e uma alimentação exemplar. Agora que ia ter tempo para mim e para tratar de mim, não ia descurar.
Vou fazendo a caminhada, mas confesso que nos últimos dias nada disso, pois custa-me respirar, a alimentação bem.... digamos que evito excessos de resto tudo na mesma.
Plano 3:
Voltava a pegar no meu ponto cruz e finalmente acabava o saco da primeira roupinha da Sofia, que a miúda já vai fazer dois anos.
Arrumei o cesto, vá lá e trouxe-o para a sala. Mas nunca mais lhe toquei.
Estar desempregada afinal não é ter mais tempo livre, porque o cérebro que comanda tudo o resto está ocupado com pensamentos limitadores... "será que vou arranjar emprego", "dedico-me mais a mim, ou desato a mandar currículos?" "quererei mesmo ir JÁ trabalhar?" Pois é,,, estar desempregada é limitador do ponto de vista psicológico.
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