A minha sobrinha mais velha, a Inês tem 13 anos, amo-a muito e preocupo-me com ela... Sempre foi rebelde com personalidade muito forte, decidida, maria-rapaz, sorriso fácil, nem sempre meiga e dócil, mas educada e de bem com a vida. Já sai com os amigos, para o cinema, para lanches e quando está na escola não sabemos.
É esta parte que não sabemos que me preocupa. Fiz voluntariado durante alguns anos e de vez em quando ainda colaboro, ontem estive lá... está lá um bebé com seis dias, filho de uma criança com 13 anos, que não sabe quem é o pai porque não sabe com quantos rapazes teve relações. Aos 13 anos. Isto choca-me. Penso na Inês, durante aquela parte do dia em que pensamos que ela está na escola, nas aulas... Eu sei que eles têm de ter liberdade, sei que já tive 13, lembro-me do que queria fazer, mas também me lembro do medo que tinha de não "guardar o melhor" para quem merecesse de verdade. Secalhar sou antiquada, mas doi, ver aquele bebé pequenino, rejeitado pela mãe, cuja mãe a rejeitou por ela ir ter um filho... ELA TEM 13 ANOS!!!
2 comentários:
É assustador no mínimo. Espero que isso nunca aconteça com a minha filha, mas se acontecer jamais lhe vou fechar a porta nunca. Tenho de ser sempre o seu porto de abrigo.
Pois é Sónia. É isso que nos torna umas mães diferentes, não são as dores do parto ou as noites mal dormidas, mas sim o amor e o apoio que lhes damos ao longo da vida. Nunca faria isso a um filho, assim como a minha mãe não o faria a mim...
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